quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Défice do Estado Quase Triplica Até Julho

"O défice do Estado atingiu os 8.570,4 milhões de euros, nos primeiros sete meses deste ano, um valor 2,69 vezes superior ao registado no mesmo período do ano passado. As Finanças justificam esta deterioração das contas públicas com a queda de 19% das receitas." [1]

Em tempos de crise, o défice do Estado é afectado negativamente por dois factores:

  1. Redução da receita fiscal (menos actividade económica)
  2. Aumento da despesa (subsídios, apoios, incentivos, investimento público)

Ora bem, uma empresa não pode operar constantemente em défice. O Estado não deveria também poder operar sistematicamente em défice, e muito menos deveria poder exceder um valor de défice tão elevado.

A questão que se coloca é: quem vai pagar este valor deficitário?

O Estado é uma entidade anónomima e abstracta, mas que representa todos os seus cidadãos. Logo, este défice (ao que há que acrecentar juros) só poderá ser pago com mais impostos, sobretudo sobre as próximas gerações de portugueses.

Menos Governo, Melhor Governo!

Referências

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