Em tempos de crise, o défice do Estado é afectado negativamente por dois factores:
- Redução da receita fiscal (menos actividade económica)
- Aumento da despesa (subsídios, apoios, incentivos, investimento público)
Ora bem, uma empresa não pode operar constantemente em défice. O Estado não deveria também poder operar sistematicamente em défice, e muito menos deveria poder exceder um valor de défice tão elevado.
A questão que se coloca é: quem vai pagar este valor deficitário?
O Estado é uma entidade anónomima e abstracta, mas que representa todos os seus cidadãos. Logo, este défice (ao que há que acrecentar juros) só poderá ser pago com mais impostos, sobretudo sobre as próximas gerações de portugueses.
Menos Governo, Melhor Governo!
Referências
- [1] Défice do Estado quase triplica até Julho com queda nas receitas, Jornal de Negócios, 20 de Agosto de 2009
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