quinta-feira, 9 de abril de 2009

Porque É Má A Ideia De Um Governo Central Poderoso

"O mercado livre raramente nos leva onde queremos... mas leva nos sempre onde deveriamos ir."

Em nome da solidariedade (também conhecida como 'redistribuição da riqueza), interesse estratégico ou interesse nacional, um grupo muito pequeno de pessoas - e muitas vezes uma pessoa só - toma decisões que no seu entender são as melhores para toda a população. Como se isto alguma vez fosse possível!!! Quais são os problemas desta abordagem:
  1. Todas as pessoas são diferentes. Isto não quer dizer que umas são piores ou melhores do que outras. São simplesmente diferentes, e isto é um facto de celebração para a raça humana. Como indivíduos diferentes e únicos, cada um de nós tem a liberdade de estabelecer os seus princípios, defender os seus valores, e perseguir os seus sonhos e as suas aspirações. O Governo (ou estado) a tomar decisões que afectam todos os seus cidadãos está a sobrepor-se à liberdade e vontade individual de cada um. Está também a tomar para si a presunção de que sabe o que é que é melhor para todos!!!
  2. O Governo (ou estado) são constituídos por pessoas. Todos os seres humanos têm as suas falhas, fraquezas e limitações. Porque hão estas pessoas de se considerarem infalíveis?
  3. Existem muitas decisões para as quais não é possível chegar a um consenso, mesmo dentro de um grupo muito pequeno. Estudos podem ser encomendados para todos os gostos e existem sempre multiplos argumentos contra e a favor, mas no final, a maior parte das decisões é 'política', e é imposta por um grupo muito pequeno de pessoas - na maior parte dos casos, por uma.
  4. Não é possível favorecer um grupo de pessoas sem prejudicar outro grupo - é uma lei da natureza que não pode ser violada. Obviamente que o Governo irá sempre tentar beneficiar grupos que no seu entender lhe sejam mais 'queridos', quer sejam grupos económicos, grupos políticos, regiões geográficas, classes sociais, classes profissionais, etc. As classes mais desfavorecidas politicamente (regra geral as menos numerosas por causa do número de votos, as mais ricas que contribuem mais em impostos, e as menos organizadas com menos poder de lobbying) serão sempre prejudicadas. Por outro lado, aparecerão sempre grandes grupos de pressão (geralmente políticos e económicos) que têm muito a ganhar em serem favorecidos e ter um tratamento priveligiado por parte do Estado. O problema não é de ninguém em particular, o problema está no sistema que permite que surjam estes grupos possam sair tão beneficiados pelas decisões de tão poucas pessoas, e em muitos casos, apenas de uma. Este problema existe a todos os níveis da administração central, regional e local!
No meu entender, existe demasiado poder concentrado nas mãos de tão poucas pessoas. Este poder seria muito melhor deixado nas mãos dos cidadãos. O Estado assegurando as funções mínimas de sobrevivência, protecção da propriedade privada e da liberdade individual, justiça e paz dos seus cidadãos, deveria dar espaço e liberdade aos cidadãos para viverem a sua vida e trilharem os seus caminhos como melhor entenderem, de acordo com os seus princípios, valores, sonhos e aspirações.

Os excessivos poderes, a excessiva intervenção, regulação e tributação por parte dos Governos é uma clara violação da liberdade individual dos seus cidadãos.

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