
Todos os governos dos países ditos desenvolvidos assumem um estado inflaccionário, expansionário, regulador e altamente intervencionista. A começar pelos bancos centrais, que têm o poder- para sustentarem as práticas inflaccionários e expansionários dos governos - de fixar as taxas de juro e de criar moeda a partir do nada.
Num ambiente de verdadeiro capitalismo, onde a liberdade individual é realmente protegida, o estado não teria a capacidade de fixar as taxas de juro ou de criar moeda a partir do ar, o estado reduziria a sua despesa, reduziria as suas àreas de intervenção e reduziria os impostos. Num verdadeiro ambiente de capitalismo e liberdade, a regulação seria diminuida, os subsídios e incentivos que favorecem pequenos grupos de interesse seriam eliminados, acabar-se-iam com medidas proteccionistas e com o salvamento de empresas ineficientes ou mal geridas.
O verdadeiro fracasso desta crise não resulta do capitalismo, mas sim do intervencionismo e de políticas governamentais erradas. Pior, todas as soluções que são apresentadas para resolver a crise apontam para mais intervencionsimo, mais despesismo e mais regulação!
Se a história nos ensina alguma coisa é de que nós não aprendemos nada com ela e estamos condenados a repeti-la vezes sem conta.
Existe um livro escrito por um congressista Norte Americano, Ron Paul, que recomendo vivamente: 'Pillars Of Prosperity'. Este livro fala de como o governo dos Estados Unidos se tem sistematicamente desviado e até violado a constituição americana em detrimento da liberdade dos seus cidadãos. Curiosamente, é nos Estados Unidos, bandeira do capitalismo, onde existe menos liberdade individual, e onde os direitos humanos e dos cidadãos são ultrapassados em nome da Segurança e Interesse Nacional. A dívida do Estados Unidos encontra-se perto dos 11 triliões de dólares. Em termos de políticas económicas, Barack Obama tem seguido as políticas de George W. Bush, mas num grau maior, pelo que os efeitos a médio, longo prazo serão piores do que a crise actual.
É com agrado que vejo algumas pessoas que não se deixam enganar pela cortina de fumo lançada pelos banqueiros e politicos que causaram a crise actual (se bem que a nossa ja dura há vários anos). Eu também comecei recentemente a utilizar cada vez mais a internet para aceder a informação que os jornalistas portugueses teimam em não divulgar, seja por desconhecimento ou interesse politico, etc... Devo dizer que partilho da ideia de que o papel dos Estados deveria ser mais reduzido, em particular na economia, mas também nas liberdades civis dos cidadãos.
ResponderExcluirInteiramente de acordo, Sr. Carlos Perneta. O estado é demasiado intervencionista e regulador, restringindo cada vez mais a liberdade individual dos seus cidadãos.
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